The Sandman [Netflix]

The Sandman é uma série de televisão americana de drama desenvolvida por Allan Heinberg (criador dos Young Avengers/Jovens Vingadores) que irá ser lançada na Netflix. É uma adaptação da série de quadrinhos de mesmo nome, criada por Neil Gaiman e publicada pela DC Comics.

Os primeiros atores acabam de ser anunciados:

Eu estou demasiadamente entusiasmado por essa série, não vou negar.

No aguardo, gostei das primeiras escolhas do elenco.

Que não seja uma nova American Gods...

Tony Montana escreveu:Que não seja uma nova American Gods...

Rapaz, essa eu espero MUITO que seja do nível de Good Omens pra cima. No mínimo.

E eles já começaram fazendo uma mudança que eu achei bem interessante: mudaram o sexo da bibliotecária, transformando "Lucien" em "Lucienne"... Eu sempre confundia esse personagem com o Cain, nos quadrinhos, por exemplo. 
Acho que foi uma boa escolha.

BetoJR escreveu:
Rapaz, essa eu espero MUITO que seja do nível de Good Omens pra cima. No mínimo.

Oremos!

Chamem de racismo se quiserem, mas assassinaram a Morte.

Tbm preferia a morte similar aos quadrinhos. Não precisava ser igual. Enfim vamos ver a construção dos personagens. Se for bem feito pode compensar qualquer mudança inesperada da estética dos personagens.

Mauro_Foz escreveu:Chamem de racismo se quiserem, mas assassinaram a Morte.

Só pra refrescar a memória quanto às regras do fórum:

7. Não serão admitidas postagens de cunho preconceituoso ou que configurem discurso de ódio, relativas a raça, religião, identidade de gênero, nacionalidade, etc.

No caso, contestar a escolha da atriz apenas pela sua raça, sem outra argumentação, pode sim ser ser considerado racismo.

Tony Montana escreveu:

Mauro_Foz escreveu:Chamem de racismo se quiserem, mas assassinaram a Morte.

Só pra refrescar a memória quanto às regras do fórum:

7. Não serão admitidas postagens de cunho preconceituoso ou que configurem discurso de ódio, relativas a raça, religião, identidade de gênero, nacionalidade, etc.

No caso, contestar a escolha da atriz apenas pela sua raça, sem outra argumentação, pode sim ser ser considerado racismo.

Eu também não gostaria se a Morte fosse um latino barrigudo, o Thor baladeiro de What If, ou qualquer coisa diferente dos quadrinhos, portanto meu pré-conceito não é exclusivamente por ela ser negra.

Aceitaria uma japinha estilo anime, saltitante e vestida de roupa preta.  Julguem-me.

Eu não conhecia ninguém mais avesso a mudanças em personagens quando adaptados para outras mídias do que eu… Eu torci o nariz inicialmente para o Hugh Jackman como Wolverine, para o Tony Stark sendo o criador do Ultron, para o Keanu Reeves de Constantine, para  a Scarlett Johansson como a Major Motoko, etc… Mas já aprendi que nem sempre essas mudanças são ruins… Afinal, às vezes dá incrivelmente certo (Hugh Jackman), mesmo que às vezes fracasse miseravelmente (Scarlett Johansson)… Então tento dar o benefício da dúvida e esperar pra ver.

cprodrigues escreveu:Eu não conhecia ninguém mais avesso a mudanças em personagens quando adaptados para outras mídias do que eu… Eu torci o nariz inicialmente para o Hugh Jackman como Wolverine, para o Tony Stark sendo o criador do Ultron, para o Keanu Reeves de Constantine, para  a Scarlett Johansson como a Major Motoko, etc… Mas já aprendi que nem sempre essas mudanças são ruins… Afinal, às vezes dá incrivelmente certo (Hugh Jackman), mesmo que às vezes fracasse miseravelmente (Scarlett Johansson)… Então tento dar o benefício da dúvida e esperar pra ver.

Hoje em dia, com as questões de inclusão e representatividade, essas mudanças se tornam inevitáveis. Resta esperar, como dito, se as escolhas serão acertadas ou não. A bola da vez é a mudança de etnia e sexo de 2 personagens da série Fundação, mas isso certamente não me incomoda. Incrível seria fazer hoje um filme ou série só com protagonistas masculinos e anglo-saxões - lembrando que Fundação foi lançado em 1942, onde a realidade era totalmente diferente. Os tempos mudam. Mas dito isso, só vou me incomodar mesmo se escolherem uma mulher pra ser o próximo 007, daí é desvirtuar totalmente a essência do personagem. De certo modo o próprio Daniel Craig sumarizou perfeitamente o assunto:

Mudanças de sexo em personagens relevantes são mais complicados e perigosos ainda. Porque não criar novas estórias com essa inclusão? 
Fizeram essa barbaridade em ' Perdidos no espaço". Dr Smith virou uma mulher. Que coisa lamentável! Com todas as suas confusões, trapalhadas e armações ele era  alma da série original. E para piorar a atriz não tem um pingo de carisma.

Helcio Lage escreveu:E para piorar a atriz não tem um pingo de carisma.

Não tenho muito a adicionar com relação às reclamações sobre as mudanças por mudar (cada um tem a sua opinião), mas daí a dizer que a Parker Posey não tem um pingo de carisma vai um abismo de diferença BEM grande... 

NMDO, ela é uma das melhores coisas dessa série atual, aliás.

BetoJR escreveu:

Helcio Lage escreveu:E para piorar a atriz não tem um pingo de carisma.

Não tenho muito a adicionar com relação às reclamações sobre as mudanças por mudar (cada um tem a sua opinião), mas daí a dizer que a Parker Posey não tem um pingo de carisma vai um abismo de diferença BEM grande... 

NMDO, ela é uma das melhores coisas dessa série atual, aliás.

Segundo o falecido Kevin Burns, "pai" da nova versão, o Dr. Smith foi totalmente reinventado porque queriam evitar qualquer comparação com o personagem e o trabalho único feito por Jonathan Harris na série original. Assim, a questão nem é o carisma da Parker Posey (que ela tem), mas sim o novo rumo do (a) personagem.

Olha, não curti a escalação, não por questões raciais, mas de mínima caracterização dos personagens... tanto Morpheus quanto morte são leucisticos ("albinos" de pele, mas com coloração de pelos normal, o que daria uma visual mais enigmáticos, mais destoantes de humanos), MAS... Morte (aliás ESTA Morte) é além de uma figura já "fixa no imaginário", mas uma homenagem a uma cantora morta, o que deixa (para mim) essa troca muito mais estranha.

Desejo pelo cartaz achei muito feminina, sendo que no charme da HQ é ela sempre ser andrógeno ao extremo parece uma mulher com trejeitos masculinos vestindo colã de gatinha ou um homem com trejeitos femininos vestindo terno, ao mesmo tempo atraente e estranho causando meio repulsa pelas atitudes ... mas vamos ver a atuação.

Sobre mudança por raça, os personagens do Sonhar não são estereótipos, mas representações... ARQUÉTIPOS (a imagem que fica ao lado da descrição na enciclopédia)... por exemplo Lucienn é o arquétipo do bibliotecário/mordomo... ao se pensar em um bibliotecário ou mordomo se pensa nele de óculos, terninho, magro e imponente e fleumático... e será uma mulher afrodescendente... detestei, pois se fosse a Woop Goldman, seria perfeito (também se encaixa com  perfeição no arquétipo de bibliotecária).. se fosse homem e o papel obrigatoriamente teria de ser dado a uma minoria, o rapaz do "Todo mundo odeia o Cris" seria igualmente perfeito.

Mudar o sexo de Lúcifer ficou legal, o irmão perdido poderia com perfeição ser afrodescendente, entre muito outros personagens como o Corinto, o Mago (embora o ator seja ótimo), Abel e Cain (até por serem os primeiros homens e ficasse até melhores vindo da África), Eva, Destino (os dois.. risos), os detetives, o "Parque da Diversão", etc... personagens com uma imagem menos fundamentadas e queridas, mas alguns como a Morte, tem uma imagem tão "sólida" que fica difícil mudar justamente ela, por melhor que a atuação for, justamente por ter se tornado um arquétipo na obra e fora dela.

Gilbertt, ficou perfeito!!!!!! é pedir muito seguir o exemplo?

NMDO, deixo claro.

Victor Pax escreveu:
NMDO, deixo claro.

E, no caso, com bons argumentos. 

BetoJR escreveu:

Helcio Lage escreveu:E para piorar a atriz não tem um pingo de carisma.

Não tenho muito a adicionar com relação às reclamações sobre as mudanças por mudar (cada um tem a sua opinião), mas daí a dizer que a Parker Posey não tem um pingo de carisma vai um abismo de diferença BEM grande... 

NMDO, ela é uma das melhores coisas dessa série atual, aliás.

 Pois é, cada um com sua opinião. Para mim, ela desconstruiu totalmente o que havia de interessante na personagem. Uma atuação insípida numa personagem amorfa. Foi a pior alteração da série original. 
Na mudança de formato consegui ver alguns pontos positivos. No Dr Smith só vi pontos negativos. 
O falecido Jonathan Harris deve estar se remexendo no túmulo.

Sandman │ Netflix compara teaser com gibi e destaca fidelidade da série
https://canalte.ch/T879Y

Helcio Lage escreveu:

 Pois é, cada um com sua opinião. Para mim, ela desconstruiu totalmente o que havia de interessante na personagem. Uma atuação insípida numa personagem amorfa. Foi a pior alteração da série original. 
Na mudança de formato consegui ver alguns pontos positivos. No Dr Smith só vi pontos negativos. 
O falecido Jonathan Harris deve estar se remexendo no túmulo.

Certamente a última coisa que o Jonathan Harris iria querer é que alguém imitasse ele. E como já havia dito acima, a "desconstrução" da personagem não foi coisa da Posey, mas dos próprios produtores.

Tony Montana escreveu:
Certamente a última coisa que o Jonathan Harris iria querer é que alguém imitasse ele. E como já havia dito acima, a "desconstrução" da personagem não foi coisa da Posey, mas dos próprios produtores.

Exato, colocar essa comparação (ainda mais nesses termos) nos ombros da atriz me parece um pouco demais.

Meus caros amigos. É óbvio que a atriz não chegou lá e disse: Hoje estou com vontade de desconstruir o Dr Smith. E mandou ver.
Por trás dela existe todo um trabalho, ensaios, roteiro, direção. Assim como na frente das câmeras está o trabalho dela.
Não precisava imitar o personagem, mas respeita-lo enquanto referência da cultura pop.
Steve Carrell fez isso com agente 86, assim como sua produção, claro. Ninguém trabalha sozinho. Respeitou o personagem, sem imitar a inesquecível atuação de Don Adams.
Foi uma escolha muito errada essa do Dr Smith.
Sim, o grande erro foi da produção. A atriz foi apenas a profissional que executou o trabalho.

Lucifer Morningstar

Mal posso esperar por essa série, pessoalmente.